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English: Decorria o ano de 1999, quando se deu início à construção da «Casa da Música», contemplada no plano de actividades pensadas à época para a produção do importante evento cultural "Porto 2001-Capital Europeia da Cultura", com vista à renovação de algumas artérias da cidade, ao mesmo tempo que à criação de novos espaços culturais e de lazer, imprimindo à urbe um carácter mais contemporâneo, dotando-a de equipamentos suficientemente atractivos para chamar a si novos públicos e novos eventos de projecção, quer nacional, quer, sobretudo, internacional, integrando-os nos respectivos circuitos mundiais.

O projecto foi, então, entregue ao conhecido arquitecto holandês Rem Koolhaas (1944-) que iniciou, no entanto, a sua carreira profissional como jornalista e argumentista, tendo estudado Arquitectura em Londres e em Nova Iorque, fundando, em 1975, o mundialmente conhecido "Office for Metropolitan Architecture", justamente o gabinete do qual saiu o projecto vencedor do concurso internacional para edificação da futura "Casa da Música". Trata-se, ademais, de um arquitecto sobejamente premiado além-fronteiras, a exemplo do prestigiado "Prémio Pritzker" de Arquitectura, anualmente atribuído pela Fundação Hyatt (sediada em Chicago), com o qual foi distinguido em 2000, constituindo, na verdade, o mais importante prémio de arquitectura do mundo, sendo, por isso, denominado com alguma frequência de "Prémio Nobel da Arquitectura". Mas foi também o caso do "Prémio de Arquitectura da União Europeia Mies van der Rohe", obtido já em Abril de 2005, pelo edifício da Embaixada da Holanda em Berlim. Projecto inovador, por excelência, perfeitamente enquadrado na ousadia e aparente radicalismo aos quais já nos habituou o arquitecto holandês no seu traçado, dificultando, em termos teóricos e, em especial, no que se refere à História da Arquitectura, a sua catalogação ou, melhor, a sua inserção num qualquer movimento ou agrupamento, e depois de um longo período de construção, que se arrastou ao longo de seis anos, não sem ter sido envolto na mais densa polémica, a "Casa da Música" foi dotada de duas salas de espectáculo, os "Pequeno" e "Grande" Auditórios, com capacidade para, respectivamente, 300 e 1238 lugares. Relembrando, quantas vezes, o seu alçado exterior a estrutura de um diamante "facetado" em nove pisos, a edificação ostenta grandes áreas envidraçadas, acentuando-lhe a referida comparação. Uma singularidade que permitirá a penetração de maior luz no seu interior, suavizando o seu aspecto e interligando, aparentemente que seja, os espaços e as vivências diárias registadas por detrás dos seus acessos e em seu redor, numa proximidade que se pretende crescente com a cidade que a envolve e onde se fixou, e para a qual desloca permanentemente o olhar, visionando privilegiadamente alguns dos seus recantos, espraiando-se até ao rio Douro. Beneficiando de uma assinalável área destinada às mais diversas actividades directa e/ou indirectamente conectadas à missão para a qual foi encomendada e projectada, com especial destaque para projectos de educação musical, distribuída ao longo de nove pisos - como nos casos da "Sala Cibermúsica" e da "Sala VIP" (esta última revestida a azulejos portugueses e destinada à realização das mais diversas actividades, desde, entre outras, conferências de imprensa, até colóquios, passando por recepções oficiais) - articulados por vários foyers, o edifício possui espaços especialmente concebidos para a oferta de outros produtos, conquanto relacionados com as temáticas pensadas para o seu interior, indo ao encontro de públicos que são e que se pretendem cada vez mais exigentes. Serão estes os casos das zonas comerciais, designadamente daquelas onde se encontrarão, à venda, discos, livros, partituras, vídeos e o mais diversificado merchandising. E será esse mesmo público que encontrará, ao nível da cobertura, um restaurante provido de esplanada voltada para a Rotunda da Boavista.

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4 April 2020

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31 March 2020

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